Otorrinolaringologia

As alergias são reações de sensibilidade do organismo à determinadas substâncias que entram em contato com o organismo, como pólen, ácaros, pó e pelo de animais, podendo causar doenças.

Os principais sintomas de alergia são: Muitos espirros, tosse seca, olhos vermelhos e lacrimejando, nariz vermelho, ruído no peito, dificuldade para respirar e sensação de falta de ar.

O diagnóstico de alergia é realizado por meio dos sintomas identificados no paciente, e pode ser confirmado por testes de alergia que identificam o agente que causa o problema.

O tratamento é feito com o uso de medicamentos, indicados pelo médico. Pode ser necessário evitar os agentes causadores da alergia, como ambientes com pó ou animais de estimação.

A voz é produzida na laringe, em que são localizadas as pregas vocais, mas também depende do pulmão, alguns músculos do tórax, estruturas da garganta, cavidades do nariz e seios da face para ser emitida.

Alterações na voz podem acontecer em qualquer idade, ocasionando problemas pessoais, profissionais e sociais.

A alteração mais comum é a rouquidão, entretanto, outras mudanças também podem acontecer, como voz fraca, cansaço e dor para falar, falhas da voz, voz fina para homens ou grossa para mulheres.

A mudança de voz se torna mais preocupante quando dura mais de duas semanas ou não melhora após o tratamento médico, principalmente quando o paciente fuma ou utiliza bebidas alcóolicas de forma abusiva, pois pode ser sinal de câncer nas cordas vocais.

A avaliação é feita por meio de exames com o otorrinolaringologista, com o paciente acordado e no consultório, sem necessidade de anestesia ou sedação. O tratamento é realizado com utilização de medicamentos e até mesmo cirurgia.

A apneia é um distúrbio do sono grave, em que o indivíduo deixa de respirar, durante alguns segundos, por várias vezes durante a noite. Muitas pessoas com esse problema desconhecem o diagnóstico.

Há dois tipos de apneia:

• A obstrutiva do sono, forma mais comum, acontece quando os músculos da garganta relaxam no sono e as vias respiratórias fecham, impedindo a respiração adequada. Isso diminui o nível de oxigênio no sangue, enviando para o cérebro uma mensagem de que há algo errado. Dessa forma, o paciente desperta do sono durante um momento, fazendo com que as vias respiratórias reabram, permitindo que a respiração volte ao normal. O indivíduo produz um ronco ou um som de sufocamento durante o sono.
• Outro tipo é a apneia do sono central, menos comum, que acontece quando o cérebro não é capaz de transmitir sinais para os músculos da respiração. Pessoas com esse problema podem acordar com falta de ar, sentir dificuldade para dormir e manter o sono.

A principal causa da apneia obstrutiva do sono é a obstrução do canal respiratório, que pode ser ocasionada por situações como obesidade, aumento das amígdalas, circunferência do pescoço e mudanças craniofaciais. Já as causas da apneia do sono central são a insuficiência cardíaca, AVC, lesão de tronco de origem traumática e uso de medicação para dor.

Os fatores de risco principais para a apneia obstrutiva do sono são: Excesso de peso, circunferência do pescoço, estreitamento das vias aéreas, histórico familiar, etnia, álcool, alteração hormonal e congestão nasal.

Entre os sinais da apneia do sono estão a sonolência excessiva durante o dia, despertar abrupto sem ar, boca seca ao acordar, dor de cabeça matinal, insônia, déficit de atenção, esquecimentos, irritação, nervosismo, impaciência e ronco alto.

As dores faciais podem ser ocasionadas por diversos motivos, que devem ser avaliados por um médico para dar início ao tratamento. Entre as causas mais comuns, estão a sinusite, rinopatia alérgica, herpes, síndrome de dor miofascial, infecções, enxaqueca, cefaleia e problemas dentários.

O tratamento só pode ser realizado através de uma análise clínica, que diagnosticará as verdadeiras causas da dor facial e indicará o tratamento mais adequado para o paciente.

A automedicação pode piorar ainda mais a intensidade dos sintomas, por isso, é necessário procurar ajuda médica para identificar a verdadeira causa das dores faciais e realizar o tratamento adequado.

A halitose, popularmente conhecida como mau hálito, não é caracterizada como uma doença e sim como um sintoma de que há algo errado com a saúde.

Pode ocorrer devido a vários fatores, um deles são os cáseos amigdalianos, caracterizados por pequenas bolinhas semelhantes a “massinhas” que se prendem nas pequenas cavidades das amígdalas, causando um odor desagradável.

Além da halitose, os cáseos produzem irritações nas amigdalas, facilitando a sua infecção, popularmente chamada de amigdalite.

Os sintomas incluem a sensação de que há algo preso na garganta, halitose, dor de garganta, dificuldades para engolir e dor de ouvido.

Comumente, a halitose ocasionada por cáseos é tratada pela própria pessoa, através de sua remoção com utensílios apropriados. Os cáseos maiores são retirados pelo médico.

A perda auditiva induzida por ruídos é ocasionada pela exposição durante um tempo prolongado a altos níveis de ruídos. Geralmente ocorre de forma gradual, lesando a audição a longo prazo devido ao excesso de barulho.

Ocorre porque a célula ciliada no ouvido interno foi lesada, reduzindo a capacidade de captação e transmissão de sons para o cérebro. Trata-se de uma perda auditiva sensoneuronial.

É causada pelo exagero de som alto durante um longo período de tempo. A única forma de prevenção é abaixar o volume e reduzir o tempo de exposição aos ruídos. O uso de protetor auditivo também é uma opção.

Não há cura para a perda auditiva por ruído, uma vez que as células ciliadas do ouvido interno foram lesadas devido a exposição ao barulho. Normalmente, é tratada por meio do uso de aparelhos auditivos.

Também conhecida como alergia nasal, a rinite alérgica é uma resposta imunológica do organismo às partículas aspiradas consideradas “estranhas”. Tais substâncias são os alérgenos.

A rinite é caracterizada pela inflamação das mucosas da cavidade nasal, ocasionada por uma reação do organismo às substâncias alérgenas no ar. Durante uma crise de rinite, são apresentados sintomas como obstrução nasal, coriza, coceira no nariz e espirros.

Entre os fatores que desencadeiam a rinite alérgica estão alguns alimentos, pelos de animais, ácaros, poeiras e até mesmo substâncias químicas. Os cuidados devem ser redobrados nos casos de pó encontrado em casa, infecções das vias respiratórias por vírus e bactérias, pelos de animais domésticos, inspiração de ar frio, fumaça do cigarro, aspiração de sprays, entre outros.

O tratamento da rinite pode ser realizado por meio da higiene ambiental, medicamentos e imunoterapia.

O que é Sinusite?

Sinusite é o nome que se dá à inflamação dos seios paranasais , também conhecidos como seios da face. A sinusite pode ser resultado de infecções (virais, bacterianas ou fúngicas), alergias ou alterações do sistema imune, incluindo doenças auto-imunes.

Como Funciona o Tratamento?

Na maioria dos casos a Sinusite melhora espontaneamente entre 7 a 10 dias. O tratamento, portanto, é basicamente sintomático. Mesmo as sinusites bacterianas costumam ter bom prognóstico, pois as complicações são pouco comuns.

Para o tratamento das sinusites não bacterianas é indicado a lavagem da cavidade nasal com solução salina (soro fisiológico) e aplicação de corticoides nasais em spray. Compressas mornas sobre o rosto podem trazer alívio, e ingestão vigorosa de líquidos ajuda a diluir as secreções.

Os sangramentos nasais integram a maior causa de urgência otorrinolaringológica, representando grande incidência. Em alguns casos, pode ser necessária a ajuda de um médico para conter o problema.

O tratamento para esse tipo de sangramento consiste na cauterização do nariz, que pode ser química ou elétrica.

A cauterização química é realizada com ácido, que é aplicado no ponto em que acontece o sangramento. Deve ser usada em casos de pequena intensidade de vazamento. Já a cauterização elétrica é eficaz em sangramentos mais graves.

O cerume, também conhecido como cera de ouvido, é fabricado pelas glândulas dos ouvidos, com a função de proteger a pele do canal auditivo externo contra os danos causados por água, traumas, infecções, entre outros.

Esse acúmulo costuma não apresentar sintomas, no entanto, pode causar a perda de audição, coceira, desconforto, sensação de entupimento e oclusão do canal auditivo. No caso do cerume impactado, é necessário removê-lo.

O tratamento do cerume impactado é realizado através da remoção com lavagem auricular ou com curetas. O uso de emolientes facilita a retirada por meio da lavada, sendo indicada quando a cera de ouvido está seca e de difícil extração.

Após a remoção do cerume impactado, é preciso realizar exames que verificam se a retirada foi feita de forma completa ou se existe outra doença auricular.